Data: 18 de janeiro de 2013
Quando se tem expectativas muito ruins quanto a uma pessoa, basta ela agir de acordo com padrões medianos, ”normais”, para ser vista como alguém extraordinário. Essa visão é produto do preconceito tanto quanto ver essa pessoa como inferior. Sempre me incomodo com esses rótulos de herói, super-homem, lição de vida, prova da existência de Deus – como sou ateu, esta me faz pensar “que imbecilidade!” – porque são uma forma invertida de preconceito, não a supressão dele. Uma forma dessa atitude particularmente irritante para mim é alguém dizer que sou um superdotado ou gênio, pois significa que achava que eu tivesse deficiência cognitiva.